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Comissão aprova projeto que obriga o SUS a coletar dados sobre pessoas com deficiência

Como tramita em regime de urgência, proposta poderá ser votada diretamente pelo Plenário da Câmara

22/11/2024 08h47
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Por: Redação Fonte: Agência Câmara
Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou proposta que inclui no sistema nacional de informações em saúde módulo voltado ao cadastramento e coleta de informações sobre pessoas com deficiência.

A ideia é subsidiar a elaboração de políticas públicas e programas que garantam o acesso à atenção à saúde a essas pessoas. Deverá ser observada a legislação sobre proteção do sigilo de dados médicos dos pacientes.

Hoje a Lei Orgânica do SUS , que é alterada pela proposta, já prevê a organização pelo Ministério da Saúde, em articulação com estados e municípios, de um sistema com informações sobre questões epidemiológicas e de prestação de serviços. A proposta prevê a complementação desse serviço.

O texto aprovado é o substitutivo da relatora, deputada Dra. Alessandra Haber (MDB-PA), ao Projeto de Lei 981/24 , da deputada falecida Amália Barros (MT).

“O mérito da proposta é evidente quando constatamos que a Pesquisa Nacional de Saúde já inclui um Módulo de Pessoas com Deficiências, que vem municiando o Datasus de informações valiosíssimas já há anos", disse a relatora.

Essas informações, segundo Alessandra, respaldaram a elaboração da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Pessoa com Deficiência e Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

“A disposição em lei reforçará e consolidará a existência desse módulo”, acrescentou. Ela apresentou nova versão da proposta, para “tornar o texto mais conciso, claro e preciso, como recomenda a boa técnica legislativa”.

Próximos passos
O projeto segue para análise conclusiva da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Mas, como tramita em regime de urgência, poderá ser votado diretamente pelo Plenário da Câmara dos Deputados. Para virar lei, o texto precisa ser aprovado também pelos senadores.

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