Denúncia do Ministério Público do Estado da Bahia contra Douglas Silva de Oliveira foi acatada pelo Tribunal do Júri ontem, dia 17, em sessão de julgamento realizado em Salvador. Douglas de Oliveira foi condenado a 16 anos de prisão pelo homicídio qualificado por emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima e mediante dissimulação em março de 2022, no bairro de Pernambués. A acusação foi sustentada no Júri pela promotora de Justiça Mirella Brito e a sentença proferida pela juíza Andréa Teixeira Lima Sarmento Netto, que determinou o cumprimento da pena em regime fechado.
Conforme a denúncia, ajuizada em abril de 2022, pela promotora de Justiça Sumaya Queiroz, na manhã do dia 11 de março de 2022, o estudante de 18 anos Max Santos de Oliveira estava no estacionamento do Colégio Estadual Ministro Aliomar Baleeiro (Cemab), quando foi atingido por múltiplos disparos de arma de fogo na cabeça e no pescoço, o que causou sua morte. Conforme as investigações, eles eram primos e o crime foi realizado mediante dissimulação, já que o denunciado não era aluno da escola e usou uma camisa do uniforme escolar para ter acesso ao colégio, informando ao vigilante que iria buscar um comprovante de matrícula. Eles eram primos, e conforme a denúncia, o crime foi cometido por vingança em razão de uma desavença relacionada ao tráfico de drogas. Na época, o réu fugiu e foi encontrado após três dias de busca, quando foi cumprida a ordem de prisão temporária.
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